quinta-feira, novembro 20, 2008

Confesso, eu desisto!
Não, eu não estou repetindo a postagem!
Apenas as sensações que estão sendo provocadas são as mesmas!
E afirmo que não só as sensações são as mesmas, a causa também.

A quem diga que ultimamente tenho desistido muito fácil das coisas!
Não diria que é tão fácil assim. Renunciar é bastante sofrido.
No entanto só desisto quando percebo que persistir é inútil.

A atual desistencia que venho confessar é:
Eu desisto de tentar compreender as pessoas.
Ou melhor, algumas pessoas.
É inútil tentar entender o que algumas pessoas querem com suas atitudes, principalmente por que essas atitudes são totalmente contraditórias.
Não que as pessoas precisem saber sempre o que querem, mas pelo menos elas precisam saber que há consequências em suas atitudes e que essas consequências não recaem apenas sobre elas.

Brincar com os sentimentos ou até mesmo com o desejo das pessoas é ridículo!
É imaturo, infantil!!! Não ter certeza do que quer, tudo bem! Mas usar os sentimentos das pessoas como muleta, brincar com as pessoas para as ter sempre por perto, ao alcance das mãos é abominável.
Até o ser mais encantador perde o encanto quando age dessa forma!

domingo, outubro 26, 2008

Desisto!

Confesso a vocês que desisto!!!
Desisto com a dor e o pesar de uma despedida, mas também com leveza, com a leveza que apenas um reencontro e/com a liberdade pode dá...
Desisto porque cansei!
Porque não só apenas isso!
Não sou apenas a decisão e muito menos apenas a meiguice.
Sou o clichê da complexidade!

Estou desistindo e não me rendendo!
Desisto agora, pois, a insistência me levaria à rendição.
Eu não quero me render...
Eu não vou me render!

Permitir–me a rendição é negar–me!
É dizer–te que sou apenas uma...
É anular–me e ser apenas uma...
Apenas uma
Apenas para agradar–te

Desisto com a dor...
A dilacerante e cortante dor da despedida,
Mas com a leveza,
Com a sutil leveza...
Da (minha) liberdade!

domingo, agosto 17, 2008

Um samba canção no ouvido...
Um aperto no peito...
Uma lágrima nos olhos...

E assim, do nada! Vem as saudades, a nostalgia... Saudades do não vivido, do apenas sonhado e imaginado. Do fantasiado! As expectativas, tantas vezes ditas que não seria alimentadas, foram!!! O resultado??? Um samba no ouvido, um aperto no peito e olhos marejados. Quando se cria expectativas, um mal entendido, uma falha de comunicação ou até mesmo um desencontro casual é motivo pra choro, pra tristeza...

No entanto, é necessário fantasiar pra deixar a vida menos insípda, deixa-la mais amena, mais fácil, mais vida! O existir sem o lúdico, sem minhas fantasias, minhas expectativas, minhas sensações, os meus "sentir", seria menos existir, seria menos vida! E como viver, só se for intensamente, com todas as experiências que ela pode me proporcionar só me resta... Fantasiar!!!

Fantasiar livremente, sem me poldar ou policiar pra não ir longe demais, mas sabendo diferenciar fantasia e realidade. (será mesmo que é preciso e eu quero fazer essa diferenciação???)


...

quinta-feira, março 20, 2008

não poesia

Acho que não consigo mais poetizar! Essa capacidade devo ter perdido ao longo do caminhar...
Por vezes tenho vontade de voltar atrás, procurar... No entanto nem sei ao certo em que ponto deixei cair, onde pegamos caminhos diferentes. Onde minha vida perdeu a poesia!

Julgo já ser tempo de por novamente o pé na estrada. Nesse tempo não cabe ficar sentada esperando reencontrar a poesia. É necessário retomar o caminho e segui-lo em busca de novas capacidades, descobertas, prazeres, paixões...

Talvez reencontre a poesia em mim, talvez reencontre a poesia no outro... ou quem sabe nunca mais reencontre...

Mas descubra a prosa da vida!!!

quinta-feira, janeiro 03, 2008

TELEFONEMA

Pedido lançado
Promessa proferida

pedido deixado...
promessa esquecida...

promessa reavivada!
Pedido relembrado com intensidade!!!

ESPERA...

ESPERA...


ESPERA...



ESPERA...




ESPERA...



da promessa: falta força!
o pedido? caleidoscópio!


ESPERA...

ESPERA...


ESPERA...



ESPERA...




ESPERA...



desejo
medo
paixão
dúvida
vontade
angústia
espera
ansiedade
desejo
calor
sensações
gostos
lembranças



ESPERA...

ESPERA...


ESPERA...

Vai-se o tempo!!!
A espera des espera


Já não é tempo de esperas!!!

A promessa ainda não teve forças para cumprir-se
O pedido divide-se, pois há sensaçõesdúvidasdesejos...


Espera...

Espera...


Espera...